sexta-feira, 16 de março de 2012
Governo estuda manter Código Florestal atual
governo estuda um plano B à votação do Código Florestal na Câmara: manter a lei como está, não prorrogar o decreto que suspende as multas aos desmatadores e flexibilizar por decreto as regras de cumprimento da lei para pequenos proprietários.
Já existem, prontos para serem editados, dois decretos que ampliam prazos para recomposição de florestas desmatadas em pequenas propriedades e liberam cultivos como café, uva e maçã em encostas --demandas que justificaram a proposta de reforma do código, em 2009.
O governo avalia que esse movimento ajudaria a criar uma distensão com a maioria dos produtores e passaria à bancada ruralista o recado de que o texto do Senado, que o governo defende, seria melhor para o setor produtivo.
"Se eles fizerem uma reedição do decreto dando segurança jurídica ao pequeno produtor, podem descomprimir a tensão dos ruralistas", disse o deputado Sarney Filho (PV-MA) em alusão ao decreto de 2008 que regulamenta a Lei de Crimes Ambientais e impõe multa por descumprimento da lei de florestas. A aplicação do decreto vem sendo suspensa há três anos.
A última prorrogação vale até 11 de abril, e Dilma Rousseff já sinalizou que não pretende prorrogar o decreto mais uma vez. Neste caso, valeria o código atual e o Ibama ficaria livre para multar desmatadores a rodo.
A proposta também criaria uma distensão com os ambientalistas, que não querem mudanças no código e criticam até o texto do Senado.
Ontem, 13 partidos pediram ao líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), para votar logo a lei. E o PSD ameaçou obstruir as votações na Câmara caso o código não fosse levado a plenário.
O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) disse que o clima na Câmara era de votar a lei: "Mas se o Parlamento atropelar, a presidente pode vetar".
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1062054-governo-estuda-manter-codigo-florestal-atual.shtml
sábado, 3 de março de 2012
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
O fundo da folia
O fundo da folia - Recebi esse material há um tempo, mas achei importante relembrar e compartilhar essa matéria, confira:
Dez dias após o carnaval, resolvi mergulhar com dois amigos na área do Farol da Barra para confirmar a notícia de que havia uma quantidade absurda de lixo espalhada pelo fundo do mar naquela área.
Mesmo com a água um pouco suja por causa das chuvas do dia anterior, logo identificamos o local. Na verdade o lixo não estava espalhado, mas concentrado em um canal provavelmente em razão do movimento das marés. Uma cena lamentável! Eram pelo menos mil e quinhentas latinhas metálicas e garrafas plásticas.
Da superfície o visual parecia com as imagens áreas que vemos dos blocos de carnaval durante a festa momesca. Só que ao invés de estarem pulando, dançando e se beijando ao som frenético e ensurdecedor dos trios elétricos, os foliões do fundo do mar estavam rolando de um lado para o outro numa mórbida coreografia, empurrados silenciosamente pelo balanço do mar, sem dança, sem alegria, sem vida e sem poesia.
Assustados, decidimos não retirar o material naquele dia na esperança de tentar sensibilizar algum veículo de comunicação para fazer uma matéria com imagens subaquáticas. A intenção era compartilhar aquela agressão carnavalesca com nossa população e os donos da folia.
Fizemos contato com pelo menos três emissoras e todas pediram que enviássemos e-mails com fotos, o que fizemos imediatamente. Aguardamos respostas por dois dias e como não tivemos qualquer retorno, optamos por retirar o lixão de lá para evitar maiores danos.
A bem da verdade estávamos super desconfortáveis com nossas consciências por termos testemunhado aquela cena e deixado para resolver o problema dias após. Mas tínhamos que tentar a matéria para que a ação não se resumisse somente à coleta do material.
Tínhamos em mente que a repercussão sensibilizaria os empresários e artistas do carnaval, os órgão públicos, a imprensa, as empresas financiadoras e nossa gente. A tentativa foi boa, mas não rolou…
Fomos então, no terceiro dia após o primeiro mergulho, retirar o material. Antes, porém, fiz questão de chamar um amigo que tem uma caixa estanque para filmarmos a ação e guardarmos o documentário visando trabalhos futuros e até mesmo a matéria que queríamos na TV.
Sem cilindro de ar e contando apenas com duas pranchas de SUP (Stand Up Paddle) e alguns sacos grandes, éramos quatro mergulhadores ousados retirando do fundo do mar tudo o que podíamos naquela tarde.
Pouco antes de o sol se pôr conseguimos finalmente colocar todo o lixo na calçada.
Muitos curiosos, inclusive turistas, olhavam intrigados a nossa atitude e a todo o instante nos questionavam sobre a origem daquele resíduo. A resposta estava na ponta da língua: Carnaval!
Vou logo informando aos amigos leitores que não sou contra o carnaval, muito pelo contrário, sou fã por diversos motivos, mas acho que a realidade da festa não guarda a menor relação com as belíssimas cenas, as informações rasgadas de elogios e a excessiva euforia amplamente divulgada pela mídia.
Sei que o comprometimento com os patrocinadores e aquela velha guerrinha de vaidades contra os carnavais de outros estados como Pernambuco e Rio de Janeiro, acabam conspirando para isso. Mas vejo aí um modelo cansado, super dimensionado, sem inovações socialmente positivas e remando na direção oposta ao desenvolvimento sustentável da nossa cidade.
Aquele lixo submarino é um pequeno sinal deste retrocesso. Pior, patrocinado solidariamente pelos grandes empresários, artistas e principalmente pelo poder público que tem o dever de melhorar nossa segurança, nossa saúde e educação.
Aproveito o embalo para incluir indignação semelhante sobre os eventos realizados na praia do Porto da Barra durante o verão.
O Música no Porto e o Espicha Verão não tem trazido nada de bom para nossa cidade, além da oportunidade de vermos ótimos artistas de perto e de graça. De resto, o lixo, o mau cheiro, a degradação ambiental, o xixi pelas ruas, a impressionante quantidade de ambulantes amontoados por todos os espaços públicos e a agressão aos patrimônios históricos, são um grande pé na bunda do turista de qualidade.
É o mesmo que olhar para uma bela maçã com a casca brilhante e aspecto suculento, porém, apodrecida por dentro…
Naquele final de tarde acabamos contemplando um por do sol diferente. O monte de lixo empilhado na calçada do Farol da Barra virou atração. E como Deus é grande, fomos brindados com a presença de valorosos catadores de rua para finalizar a limpeza.
Desta ação, além das ótimas imagens documentadas em vídeo, resta rezar para que os donos do carnaval, dos eventos no Porto da Barra e nossos queridos foliões se toquem que algo tem que mudar.
O fundo do mar não merece aquele bloco reluzente e, ao contrário do asfalto, o oceano costuma revidar violentamente as agressões sofridas.
Não tem alegria alguma no fundo da folia!
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Relator do Código Florestal no Senado recebeu doações de madeireiras e carboníferas
Como governador de Santa Catarina, Luiz Henrique articulou projeto que tira poder da União para fiscalizar e punir desmatadores.
senador ruralista Luiz Henrique da Silveira (PMDB). São Paulo – Após a pressa da bancada de representantes do agronegócio em aprovar as mudanças no Código Florestal no plenário da Câmara, o projeto de lei 1876, de 1999, chegará ao Senado com endereço certo. Luiz Henrique da Silveira (PMDB), ex-governador de Santa Catarina, será o relator na Comissão de Constituição e Justiça. Ele tem histórico de proximidade com o agronegócio, o que inclui as doações para sua campanha eleitoral em 2010. O senador já avisou ao Executivo que tem convicções fortes em torno do tema e que não vai abrir mão delas. Boa parte das posições de Luiz Henrique é conhecida, e nada tem a ver com os pensamentos dos sonhos de grupos que lutam pela preservação ambiental. Ele deseja reduzir as Áreas de Preservação Permanente (APPs) às margens de rios. Como governador, o pemedebista articulou a aprovação do projeto que permite à Assembleia Legislativa catarinense aprovar leis que se sobreponham às normas federais. A intenção da bancada ruralista, muito forte na Casa daquele estado, é assegurar a redução das APPs e das margens de reserva legal. As mudanças ainda não entraram em vigor porque o Supremo Tribunal Federal (STF) vai avaliar se são ou não constitucionais. Além disso, Luiz Henrique tem entre suas principais doadoras de campanha empresas diretamente envolvidas na mudança da atual legislação federal. A principal contribuição na corrida das eleições de 2010 veio da Votorantim, que atua, entre outras áreas, na de papel e celulose. Trata-se de um setor que demanda grandes áreas florestais e uso intensivo de água, em especial na linha de produção. Um sexto dos R$ 3,1 milhões recebidos pelo senador vieram da Votorantim. A Adami S/A e a Celulose Irani, também do setor, doaram R$ 150 mil no total. Vários representantes da indústria carbonífera, outro setor apontado como causador de desmatamento e poluição atmosféricas, integram a lista de doadores oficias entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Metropolitana, Rio Deserto e Siderópolis figuram na lista de quem contribuiu para a eleição de Luiz Henrique. Histórico A bancada ruralista no Congresso soma ao menos 170 parlamentares. Levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) demonstra que quase um quarto dos senadores são representantes diretos do agronegócio. A atual legislatura no Senado tem 18 integrantes desta frente – quatro dos seis que chegaram este ano à Casa são ex-governadores. O presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), já manifestou há semanas que pretende dar tramitação rápida ao texto. A intenção é assegurar que o projeto passe pela Casa sem alterações, o que possibilita o encaminhamento direto ao Palácio do Planalto, sem necessidade de nova discussão na Câmara. Fonte: por João Peres, Rede Brasil Atual Via http://www.habitosehabitat.org Equipe @Terrachamando http://www.terrachamando.com/index.php?option=com_content&view=article&id=287%3Arelator-do-codigo-florestal-no-senado-recebeu-doacoes-de-desmatadoras-e-carboniferas&catid=60%3Acodigo-florestal&Itemid=67#.TtjVFzJQtVx.facebook
senador ruralista Luiz Henrique da Silveira (PMDB). São Paulo – Após a pressa da bancada de representantes do agronegócio em aprovar as mudanças no Código Florestal no plenário da Câmara, o projeto de lei 1876, de 1999, chegará ao Senado com endereço certo. Luiz Henrique da Silveira (PMDB), ex-governador de Santa Catarina, será o relator na Comissão de Constituição e Justiça. Ele tem histórico de proximidade com o agronegócio, o que inclui as doações para sua campanha eleitoral em 2010. O senador já avisou ao Executivo que tem convicções fortes em torno do tema e que não vai abrir mão delas. Boa parte das posições de Luiz Henrique é conhecida, e nada tem a ver com os pensamentos dos sonhos de grupos que lutam pela preservação ambiental. Ele deseja reduzir as Áreas de Preservação Permanente (APPs) às margens de rios. Como governador, o pemedebista articulou a aprovação do projeto que permite à Assembleia Legislativa catarinense aprovar leis que se sobreponham às normas federais. A intenção da bancada ruralista, muito forte na Casa daquele estado, é assegurar a redução das APPs e das margens de reserva legal. As mudanças ainda não entraram em vigor porque o Supremo Tribunal Federal (STF) vai avaliar se são ou não constitucionais. Além disso, Luiz Henrique tem entre suas principais doadoras de campanha empresas diretamente envolvidas na mudança da atual legislação federal. A principal contribuição na corrida das eleições de 2010 veio da Votorantim, que atua, entre outras áreas, na de papel e celulose. Trata-se de um setor que demanda grandes áreas florestais e uso intensivo de água, em especial na linha de produção. Um sexto dos R$ 3,1 milhões recebidos pelo senador vieram da Votorantim. A Adami S/A e a Celulose Irani, também do setor, doaram R$ 150 mil no total. Vários representantes da indústria carbonífera, outro setor apontado como causador de desmatamento e poluição atmosféricas, integram a lista de doadores oficias entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Metropolitana, Rio Deserto e Siderópolis figuram na lista de quem contribuiu para a eleição de Luiz Henrique. Histórico A bancada ruralista no Congresso soma ao menos 170 parlamentares. Levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) demonstra que quase um quarto dos senadores são representantes diretos do agronegócio. A atual legislatura no Senado tem 18 integrantes desta frente – quatro dos seis que chegaram este ano à Casa são ex-governadores. O presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), já manifestou há semanas que pretende dar tramitação rápida ao texto. A intenção é assegurar que o projeto passe pela Casa sem alterações, o que possibilita o encaminhamento direto ao Palácio do Planalto, sem necessidade de nova discussão na Câmara. Fonte: por João Peres, Rede Brasil Atual Via http://www.habitosehabitat.org Equipe @Terrachamando http://www.terrachamando.com/index.php?option=com_content&view=article&id=287%3Arelator-do-codigo-florestal-no-senado-recebeu-doacoes-de-desmatadoras-e-carboniferas&catid=60%3Acodigo-florestal&Itemid=67#.TtjVFzJQtVx.facebook
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
A Liga programa da Band, discutiu a utilização do cigarro, confira:
parte 1:
parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=PqWpYzF8ZKE&feature=related
parte 3: http://www.youtube.com/watch?v=kMVXQju_1FE&feature=related
parte 4: http://www.youtube.com/watch?v=mlHrKz4R2jQ&feature=related
parte 5: http://www.youtube.com/watch?v=WEmQba_cve4&feature=related
parte 6: http://www.youtube.com/watch?v=mXoprJP_XT4&feature=related
parte 7: http://www.youtube.com/watch?v=34pcod39RBI&feature=related
parte 1:
parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=PqWpYzF8ZKE&feature=related
parte 3: http://www.youtube.com/watch?v=kMVXQju_1FE&feature=related
parte 4: http://www.youtube.com/watch?v=mlHrKz4R2jQ&feature=related
parte 5: http://www.youtube.com/watch?v=WEmQba_cve4&feature=related
parte 6: http://www.youtube.com/watch?v=mXoprJP_XT4&feature=related
parte 7: http://www.youtube.com/watch?v=34pcod39RBI&feature=related
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