sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

domingo, 29 de novembro de 2009

Em SP, Vila Madalena vai lançar campanha contra bituca nas calçadas

Bares e restaurantes da Vila Madalena (zona oeste de São Paulo) planejam lançar em janeiro uma campanha para banir as bitucas de suas calçadas.

Distribuirão aos clientes cinzeiros portáteis de plástico, semelhantes a caixas de fósforos, para guardar restos de cigarro. Os brindes, que não são descartáveis, acompanharão folhetos explicativos sobre os problemas que esse lixo tem causado para as ruas do bairro.

Desde agosto deste ano, quando a lei antifumo passou a só permitir o consumo da porta para fora, os comerciantes se queixam da explosão de bitucas pelo chão.

"O problema maior é quando chove. A bituca incha e pode formar um bolo, entupindo os bueiros", diz Márcio Natividade, diretor da Ageac (Associação de Gastronomia, Entretenimento, Arte e Cultura da Vila Madalena), com cerca de 40 associados. O grupo procura patrocinador para reduzir os gastos com a campanha.

As casas, diz Natividade, fazem o que podem para limpar a rua. "Deslocam funcionários para essa limpeza, mas é difícil, não temos tanta gente assim."

Um dificultador, afirma, é a autorização para instalar de cinzeiros maiores nas calçadas junto a subprefeituras. "É muita burocracia e não é tão rápido", diz. A Subprefeitura de Pinheiros, responsável pela área do bar, diz que cinzeiros mais simples, de menor porte, podem ser colocados na calçada, se não atrapalharem a circulação de pessoas e forem retirados quando o bar fechar.

Cinzeiro improvisado

Para se livrar das bitucas, o bar Platibanda, na rua Mourato Coelho, amarrou com correntes dois baldes metálicos, usados em geral para cerveja, nas duas árvores em frente -"uma acácia imperial que plantei faz oito anos e outra que a prefeitura plantou", diz a dona, Mara Rasmussen.

Forrados com areia, eles funcionam como cinzeiros. "Mas, mesmo assim, muita gente ainda joga o cigarro no chão".

A lei antifumo pode até ter "piorado o chão da Vila Madalena", mas teve efeito positivo no faturamento, ela diz. "Na média, as pessoas gastam 50% mais, porque pedem mais comida. Antes, muitos não gostavam de comer um prato com a fumaça de cigarro vindo da mesa ao lado."

da Folha de S.Paulo
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u659154.shtml

terça-feira, 3 de novembro de 2009

!Sampa Hostel contribuindo com o movimento bitucaivos!


Agradecimentos a Cris e Gonçalo, na foto,
apagando sua bituca no lugar certo!

Fumantes...peçam pelo BITUCÃO/cinzeiro nos estabelecimentos!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

-Bitucão de jardim-



De acordo com o ambiente, varie no estilo de seu bitucão. Nesse caso, a artista Jú Costa, com muito bom gosto, manipulou os "bolachões" de vinil. Útil e decorativo! Inclusive, fica a sugestão também para casas noturnas que tem áreas para fumantes.
Importante é cuidar da sua bituca!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Faltou o folder... e nada mais!



Um salve especial a todos que "bitucaram" conosco em nosso primeiro ensaio, na porta da faculdade São Judas. Fomos bem recebidos pelo público em geral, pelos amigos ajudantes e pelos donos dos estabelecimentos, que já se responsabilizaram pela manutenção dos "BITUCÕES", colocados em frente seus bares.

Fiquem atentos nas próximas ações... participem conosco!

Preserve o meio com bom humor!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Pratique esta idéia!

Sai a fumaça, sobram as bitucas

Sem poder fumar em locais fechados, fumantes enchem ruas com restos de cigarro

Fernanda Aranda e Cristiane Bomfim

A lei antifumo acentuou a presença nas calçadas e nas sarjetas de um inimigo do meio ambiente, tão poluidor quanto o esgoto caseiro. Com o aumento de bitucas lançadas das janelas do carro e descartadas no chão como se não fossem lixo - um dos efeitos colaterais da legislação que proibiu o fumo e o fumódromo em ambientes internos -, pesquisas mostram que os restos de cigarro prejudicam não apenas a limpeza dos locais, mas também a natureza.

Estudos conduzidos pela Faculdade de Saúde Pública e pela Associação de Defesa da Saúde do Fumante (Adesf) analisaram os efeitos de 20 bitucas em 10 litros de água. Após dois dias foi medida a quantidade de oxigênio e poluentes na água. A constatação foi de que a solução resultante dos tocos de tabaco é semelhante a um litro de esgoto doméstico.

Mario Albanese, presidente da Adesf e que também trabalha na Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), diz que a mesma bituca que suja e polui ainda entope bueiros.

A preocupação com as bitucas já estava na pauta da ONG Recicleiros, sediada em São Paulo. Há dois anos, eles comparecem a grandes eventos para recolher as bitucas deixadas para trás. Com a chegada da lei antifumo, a entidade intensificou a campanha para que cada pessoa seja responsável pelo seu cigarro.

O aumento no número de bitucas de cigarro espalhadas pelas vias públicas e a solução para o problema deveriam ter sido previstos logo que a lei foi elaborada. A opinião é da advogada Érika Bechara, professora de direito ambiental na PUC São Paulo. “Atrelada à lei antifumo deveriam ser feitas campanhas de conscientização da população para que não joguem o filtro do cigarro nas ruas e calçadas”, diz.

Lei

Érika lembra que já existe uma lei municipal que proíbe jogar lixo nas ruas, incluindo bitucas. Entretanto, a lei 10.315/87 nunca foi aplicada. “Era só a fiscalização fazer valer a lei, que é antiga e nunca funcionou.”

Ela afirma que a cidade também deveria contar com mais lixeiras públicas. “O fato de não ter lixeiras espalhadas pela capital acaba se tornando desculpa para quem joga a bituca nas ruas. E a desculpa também vale para outros tipos de lixo.”

O presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental, Carlos Bocuhy, alerta ainda para problemas ambientais. “As bitucas são elementos de difícil decomposição e têm uma série de substâncias químicas poluentes.”

Como exemplo, ele diz que, se cada fumante da capital acender um cigarro por dia e jogá-lo na rua, serão 2 milhões de bitucas. “E tudo isso vai parar no esgoto. Jogar uma bituca de cigarro no chão é muito pior que jogar um pedaço de papel.”

Ele acredita punir é a melhor forma de se resolver o problema. “O Estado deve pensar em um mecanismo que impeça as pessoas de jogar lixo na rua. E a multa pode ser a melhor solução.”

Matéria publicada no Jornal da Tarde, em 13/08/09:
http://www.jt.com.br/editorias/2009/08/13/ger-1.94.4.20090813.5.1.xml

terça-feira, 20 de outubro de 2009

BITUCA... pequeno resíduo, um grande problema!



E para a estréia de gala de nosso blog, trazemos um/uma das vilãs de nosso enredo... fedorentas, singelas, brancas ou alaranjadas, capazes de arrancar olhares nas sarjetas e ficar impregnadas nos bueiros... são elas... AS BITUCAS!!!