sexta-feira, 23 de julho de 2010

Depressão faz paciente enxergar mundo literalmente cinza, diz estudo

Pesquisa de universidade alemã indica que a doença dilui o contraste entre preto e branco


LONDRES - Um novo estudo científico parece indicar que a associação entre a depressão e a cor cinza é mais do que uma simples metáfora.

A pesquisa, realizada por uma equipe da universidade alemã de Freiburg, dirigida por Ludger Tebartz van Elst e publicada na "Biological Psychiatry", indica que a depressão dilui o contraste entre o preto e o branco, por isso que o mundo se torna literalmente cinza.

Os analistas alemães mediram as respostas elétricas para determinar a atividade da retina em 40 pessoas que sofriam de depressão (metade recebiam medicamento) e em outras 40 não afetadas por essa condição.

A retina contém células fotorreceptoras que transformam os sinais luminosos que chegam ao olho em impulsos elétricos que são enviados ao sistema visual do cérebro.

Com a colocação de eletrodos na superfície ocular e na pele circundante, os cientistas conseguiram registrar a atividade elétrica das células da retina em resposta aos estímulos.

Os pacientes deprimidos demonstraram ter um menor contraste retinal que o grupo de voluntários que não sofriam do problema, independentemente de estarem recebendo medicação ou não.

Também foi descoberta uma correlação importante entre o nível de contraste e a gravidade dos sintomas: nos pacientes mais deprimidos, a resposta da retina foi mais frágil.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,depressao-faz-paciente-enxergar-mundo-literalmente-cinza--diz-estudo,584242,0.htm

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Multa em até R$ 12 mil para quem jogar lixo na rua

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou na quarta-feira, 7, projeto de lei que prevê multa de até R$ 12 mil para o despejo de sacos de lixo e entulho em via pública. Hoje, o infrator tem de pagar R$ 500,00. O projeto, de autoria do vereador Domingos Dissei (DEM), tem o apoio do prefeito Gilberto Kassab (DEM) e deve ser sancionado em até 30 dias. Por mês, a Prefeitura gasta R$ 2 milhões com a retirada de entulho irregular da cidade.
"Temos de mexer no bolso de quem se julga mais esperto do que os outros e coloca entulho na rua", afirmou o vereador Dissei. A bancada do PT, com 11 vereadores, registrou voto contrário à proposta. Segundo o líder petista, José Américo, a Prefeitura não pode ser tão punitiva se ainda faltam ecopontos na cidade - hoje são 38 locais disponibilizados para o depósito exclusivo de entulho. As outras 13 lideranças partidárias apoiaram a lei.
A Prefeitura de São Paulo, em parceria com a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), realiza inspeções semanais aéreas para identificar pontos de descarte de entulho. Atualmente, a Prefeitura tem mapeado 1.500 locais onde ocorre o depósito principalmente de restos de materiais de construção.
Calçada
O projeto também amplia a punição para as empresas e concessionárias de serviço público que não repararem os danos causados nas ruas e calçadas. A penalidade será de R$ 10 mil por metro quadrado de obra ou serviço executado sem alvará. Além disso, estabelece multa diária de R$ 2 mil por metro quadrado de área que for danificada e não reparada em vias ou passeios públicos. A punição será aplicada até o problema ser resolvido. Em caso de reincidência, o valor da multa dobra.
Fonte: Jornal "O Estado de S. Paulo"

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Bitucagem no Centro

São Paulo, 10/jul/10, ação no centro de São Paulo durante o evento Reverberações 2010.
Realizamos as oficinas de porta-bitucas e intervenções, com o intuito de abrir os olhos das milhares de pessoas que ainda não se concientizaram sobre a descuido que é lançar pontas de cigarro nas ruas.
Com a galera no viaduto do chá, distribuindo chá de amor e bitucões
E assim, foi possível as pessoas notaram o real tamanho das bitucas.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Bitucaivos no Reverberações 2010


O Festival de Cultura Colaborativa trata-se de um encontro aberto e participativo, que articula e agrega diferentes profissionais que trabalham com novas metodologias, processos coletivos de criação e/ou iniciativas culturais colaborativas atuantes nas cinco regiões brasileiras e no exterior.

Com o intuito de estimular a conscientização ambiental, o Bitucaivos entrará em ação, na 4ª edição do projeto Reverberações.

Instalando os "bitucões", que são depósitos exclusivos para pontas de cigarros , oficina de porta-bitucas, confeccionados a partir de materiais recicláveis, além de contar com a intervenção contra as pontas de cigarro dispensadas em via pública.

O Evento será focada em processos coletivos de trabalho e criação em formato ativista, em busca de frizar os princípios da arte em função da ecologia, levando alternativas aos que desejam contribuir e garantir ambientes mais saudáveis.

De: 7 a 10 de julho de 2010.

Gratuito!

local: Espaço Matilha Cultural

Rua Rêgo Freitas, 542 – República – SP

www.blog.reverberacoes.com.br

Celebração final na Serralheria no dia 10, sábado, das 20h as 01hs!






Petição contra o Código Florestal Brasileiro


O diagnóstico que deu origem ao projeto de Código Florestal está recheado de equívocos e as soluções propostas, que serão encaminhadas em breve ao Congresso, deixam o Brasil a descoberto na proteção ao ambiente. Sob o pretexto, em parte justo, de que o velho Código foi desfigurado por acréscimos e tornou-se inaplicável, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) faz várias coisas erradas ao mesmo tempo. Seu projeto reduz drasticamente as exigências de reserva legal e de preservação de encostas, morros e várzeas, as áreas de preservação permanente (APPs), entrega aos Estados boa parte do poder de legislar sobre ambiente, elimina a exigência de áreas de conservação em propriedades de até quatro módulos fiscais - segundo o Incra, 90% dos 5,2 milhões de imóveis rurais - e caminha em direção a uma anistia ampla e irrestrita para os desmatadores.

Com base em tal tragédia ameaçadora, a rede de mobilização Avaaz está recolhendo assinaturas para uma petição contra as modificações do Código Florestal Brasileiro, propostas pelo deputado Aldo Rebelo. O documento deve ser entregue na câmara dos deputados nesta quarta-feira, 30 de junho, em tempo hábil para a votação, que deve ocorrer entre os dias 5 e 6 de julho.
Até o momento foram recolhidas mais de 120 mil assinaturas, mas para que a petição tenha valor são necessárias 200 mil.
Entre as propostas absurdas incluem:
  • Reduzir ou até mesmo elimintar a Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente como margens de rios e lagoas, encostas e topos de morro, para certas propriedades
  • Anistia total aos crimes ambientais, sem tornar o reflorestamento da área uma obrigação
  • Transferir a legislação ambiental para o nível estatal, removendo o controle federal
Essa não é uma escolha entre ambientalismo e desenvolvimento, um estudo recente mostra que o Brasil ainda tem 100 milhões de hectares de terra disponíveis para a agricultura, sem ter que desmatar um único hectare da Amazônia. A proteção das floretas e comunidades rurais depende do Código Florestal, assim como a prevenção das mudanças climáticas e a luta contra a desigualdade do campo. Só temos 48 horas até a entrega da petição, assine agora no link abaixo!
As propostas de modificações no código são consideradas polêmicas pela liderança de governo na Câmera dos Deputados, além de serem fortemente criticadas por ambientalistas. Os pontos mais discutidos entre os especialistas são: anistia a crimes ambientais; uso de encostas, topos de morro e matas ciliares; e aumento do desmatamento da Amazônia – assuntos já rebatidos pelo deputado Aldo Rebelo, relator do projeto de modificação.
Se você ficou interessado na mobilização contra as modificações assine a petição da Avaaz.

Acesse também: www.meiamazonianao.org.br
O Greenpeace lançou um site chamado “Meia Amazônia Não” com o objetivo de incentivar a população a protestar contra a aprovação do novo Código Florestal. “Se aprovado, esse projeto de lei será um golpe mortal para as florestas brasileiras, e em especial para a floresta Amazônica”, define a organização.